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quarta-feira, 29 de abril de 2009

Repúdio ao plágio (5)

Amigos e amigas,


Vocês que acompanham este blog e aqueles que passaram a acompanhá-lo devido aos plágios soofridos por mim devem concorda comigo que grosseria e desrepeito só trazem mal a todos. Pois bem, gostaria de frisar algumas questões sobre toda essa história:

* Eu mantinha minha singela vida de blogueiro normalmente. Nunca tive pretenções de ser um ''pop-star'' da blogosfera. Meus blogs eram até então muito mais meus (permita-me a redundância) e para os amigos mais chegados e parentes;

* Por mais que desejasse não tinha plenas condições de saber quem visitava meus blogs.

* Nunca pensei em usar meus textos como minhocas pra pescar pessoas e ganhar admiradores, como já disse outrora: ''Escrevo para mim mesmo, talvez como fuga, talvez como alívio, sempre por prazer, para sobreviver poéticamente no meu próprio universo''.

* Quando soube dos plagios, minha primeira ação foi recorrer ao sistema de buscas do Google e para minha surpresa achei textos no blog da Cris e do Carlos Eduardo;

* ENTREI EM CONTATO com as pessoas que me plagiaram. Com o Carlos Eduardo por email (Quinta-feira, 9 de Abril de 2009, às 11:29). E com a Cris, por meio de comentários em seu blog;


* NÃO OBTIVE NENHUMA RESPOSTA de ambos;

* Então, resolvi mandar email para alguém mais próximo a Cris, o Mário, seu esposo.

* Nenhuma resposta recebi.

* Dias depois, o Mário, começou a postar em seu blog acusações de que eu teria plagiado sua esposa Cris.

Aonde quero chegar?

Antes de acusar as pessoas, eu as procurei. Se elas nao se pronunciaram a mim. o que posso fazer? O que não posso é admitir que agora queiram virar o jogo usando de má fé e atacando pessoas que não tem culpa nenhuma. Como aconteceu neste post do Mário, onde ele atacou a Grace por ela se posicionar ao meu favor.

LIVRE ARBÍTRIO é algo que todo ser humano tem. Se o Mário que ficar a favor da Cris, talvez ele não faça mais que sua obrigação como marido. Mas como cidadão, como ser espiritualizado, isso eu não posso dizer, pois não o conheço!

Creio que agora, que a fogueira foi acessa e outras pessoas estão escolhendo seus lados. Está por vir uma purgação e enfim a Verdade virá a tona em âmbito legal/moral/tecnológico/documental e ético.

Defendo a Betty
Defendo a Lucy
Defendo a Grace.

Defendo a moral. Defendo a mim.

Luto por respeito e transparência.


---
Post gentilmente dedicado a Grace.

Repúdio ao plágio (5)

Amigos e amigas,


Vocês que acompanham este blog e aqueles que passaram a acompanhá-lo devido aos plágios soofridos por mim devem concorda comigo que grosseria e desrepeito só trazem mal a todos. Pois bem, gostaria de frisar algumas questões sobre toda essa história:

* Eu mantinha minha singela vida de blogueiro normalmente. Nunca tive pretenções de ser um ''pop-star'' da blogosfera. Meus blogs eram até então muito mais meus (permita-me a redundância) e para os amigos mais chegados e parentes;

* Por mais que desejasse não tinha plenas condições de saber quem visitava meus blogs.

* Nunca pensei em usar meus textos como minhocas pra pescar pessoas e ganhar admiradores, como já disse outrora: ''Escrevo para mim mesmo, talvez como fuga, talvez como alívio, sempre por prazer, para sobreviver poéticamente no meu próprio universo''.

* Quando soube dos plagios, minha primeira ação foi recorrer ao sistema de buscas do Google e para minha surpresa achei textos no blog da Cris e do Carlos Eduardo;

* ENTREI EM CONTATO com as pessoas que me plagiaram. Com o Carlos Eduardo por email (Quinta-feira, 9 de Abril de 2009, às 11:29). E com a Cris, por meio de comentários em seu blog;


* NÃO OBTIVE NENHUMA RESPOSTA de ambos;

* Então, resolvi mandar email para alguém mais próximo a Cris, o Mário, seu esposo.

* Nenhuma resposta recebi.

* Dias depois, o Mário, começou a postar em seu blog acusações de que eu teria plagiado sua esposa Cris.

Aonde quero chegar?

Antes de acusar as pessoas, eu as procurei. Se elas nao se pronunciaram a mim. o que posso fazer? O que não posso é admitir que agora queiram virar o jogo usando de má fé e atacando pessoas que não tem culpa nenhuma. Como aconteceu neste post do Mário, onde ele atacou a Grace por ela se posicionar ao meu favor.

LIVRE ARBÍTRIO é algo que todo ser humano tem. Se o Mário que ficar a favor da Cris, talvez ele não faça mais que sua obrigação como marido. Mas como cidadão, como ser espiritualizado, isso eu não posso dizer, pois não o conheço!

Creio que agora, que a fogueira foi acessa e outras pessoas estão escolhendo seus lados. Está por vir uma purgação e enfim a Verdade virá a tona em âmbito legal/moral/tecnológico/documental e ético.

Defendo a Betty
Defendo a Lucy
Defendo a Grace.

Defendo a moral. Defendo a mim.

Luto por respeito e transparência.


---
Post gentilmente dedicado a Grace.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Repúdio ao plágio (4)


Amigos e amigas

É cada vez mais deprimente ver o que as pessoas são capazes de fazer a fim de sustentar uma máscará, uma ilusão.

As acusações contra mim continuam Aqui e mais recentemente Aqui.


Tolo será aquele que julga que minha intenção ao criar um blog e postar meus textos nele era a de conseguir mais visitas (?!). Essa é para mim uma postura fria, antiética, típica dos parasitas - ávidos por sangue, neste caso visibilidade, status, elogios!

Recordo-me agora de minhas próprias palavras:

''Que tipo de escritor eu sou? Eu sou daqueles que não consegue escrever por encomenda ou por hobby - não consigo! Escrevo como parte daquilo que experimento. Não sou robô. Boa parte do que escrevo se relaciona com minhas práticas no dia-a-dia, com o que vejo ao meu redor, com o que sinto, com o que cheiro... Com aquilo que vejo nas pessoas e suas trajetórias, em seus problemas, em seus casos e acasos''.

Para tanto, reitero minhas palavras:

''... Sou um escritor de olhos aguçados, ouvidos atentos, cérebro firme e pronto para criar. Para construir meus textos acredito numa postura crítica, mas ao mesmo tempo sóbria a ponto de não se achar superior ao fato, pessoa ou tema analisado.''

Confira este texto na íntegra: Aqui


Por isso, caro leitor (a), não pense você que escrevo textos na intenção de comprar seus comentários, suas críticas ou admiração. Acredito na criação livre, sem regras, sem segundas intenções. Escrevo para mim mesmo, talvez como fuga, talvez como alívio, sempre por prazer, para sobreviver poéticamente no meu próprio universo.

Não faço barganha!








Repúdio ao plágio (4)


Amigos e amigas

É cada vez mais deprimente ver o que as pessoas são capazes de fazer a fim de sustentar uma máscará, uma ilusão.

As acusações contra mim continuam Aqui e mais recentemente Aqui.


Tolo será aquele que julga que minha intenção ao criar um blog e postar meus textos nele era a de conseguir mais visitas (?!). Essa é para mim uma postura fria, antiética, típica dos parasitas - ávidos por sangue, neste caso visibilidade, status, elogios!

Recordo-me agora de minhas próprias palavras:

''Que tipo de escritor eu sou? Eu sou daqueles que não consegue escrever por encomenda ou por hobby - não consigo! Escrevo como parte daquilo que experimento. Não sou robô. Boa parte do que escrevo se relaciona com minhas práticas no dia-a-dia, com o que vejo ao meu redor, com o que sinto, com o que cheiro... Com aquilo que vejo nas pessoas e suas trajetórias, em seus problemas, em seus casos e acasos''.

Para tanto, reitero minhas palavras:

''... Sou um escritor de olhos aguçados, ouvidos atentos, cérebro firme e pronto para criar. Para construir meus textos acredito numa postura crítica, mas ao mesmo tempo sóbria a ponto de não se achar superior ao fato, pessoa ou tema analisado.''

Confira este texto na íntegra: Aqui


Por isso, caro leitor (a), não pense você que escrevo textos na intenção de comprar seus comentários, suas críticas ou admiração. Acredito na criação livre, sem regras, sem segundas intenções. Escrevo para mim mesmo, talvez como fuga, talvez como alívio, sempre por prazer, para sobreviver poéticamente no meu próprio universo.

Não faço barganha!








Repúdio ao plágio (3)

Mais um:



Plágio deste texto: OUTRA VEZ

Repúdio ao plágio (3)

Mais um:



Plágio deste texto: OUTRA VEZ

Repúdio ao plágio (2)

Tirem suas conclusões:


Este é o plágio do meu texto O PRAZER DA ESPERA (Eu e minhas palavras).


Postado no dia 12 de Novembro de 2007.

Repúdio ao plágio (2)

Tirem suas conclusões:


Este é o plágio do meu texto O PRAZER DA ESPERA (Eu e minhas palavras).


Postado no dia 12 de Novembro de 2007.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Repúdio ao plágio (1)

Quem frequenta este blog tomou conhecimento sobre o plágio que sofri há algum tempo por dois ''blogueiros''.

Muito foi discutido sobre o assunto, tanto nos comentários dos post's como em conversas pessoais , pois bem, aconteceu que recebi o apoio de muita gente. Pessoas que colocaram ao meu dispor sua solidariedade e apreço, sua indignação e sua revolta. Tem coisas que nenhum status forjado de ''bom moço e boa moça'' pode comprar.

Agora, ao que parece se inicou um esforço da parte plagiadora em reverter o ''jogo'', a tática é insistir que eu é quem plagiei os ''textos da Cris''. Absurdo!

As referidas acusações podem ser vistas Aqui

É engraçado.

Os ''textos da Cris'' [sic] começaram a ser postados neste ano. Para ser mais exato a partir do dia 14 de Janeiro, enquanto alguns dos MEUS TEXTOS que ela plagiou começaram a ser publicados em Outubro de 2007, no meu primeiro blog: Eu e minhas palavras. Dá se ai uma grande diferença de tempo!

Expresso aqui o meu REPÚDIO AO PLÁGIO.

E mais ainda o meu repúdio a tentativa de manipular os leitores a um pensamento no mínimo, estúpido. Por que basta saber usar a matemática para entender que o tempo passa.

Por favor, não nos chamem de burros assim descaradamente!







Repúdio ao plágio (1)

Quem frequenta este blog tomou conhecimento sobre o plágio que sofri há algum tempo por dois ''blogueiros''.

Muito foi discutido sobre o assunto, tanto nos comentários dos post's como em conversas pessoais , pois bem, aconteceu que recebi o apoio de muita gente. Pessoas que colocaram ao meu dispor sua solidariedade e apreço, sua indignação e sua revolta. Tem coisas que nenhum status forjado de ''bom moço e boa moça'' pode comprar.

Agora, ao que parece se inicou um esforço da parte plagiadora em reverter o ''jogo'', a tática é insistir que eu é quem plagiei os ''textos da Cris''. Absurdo!

As referidas acusações podem ser vistas Aqui

É engraçado.

Os ''textos da Cris'' [sic] começaram a ser postados neste ano. Para ser mais exato a partir do dia 14 de Janeiro, enquanto alguns dos MEUS TEXTOS que ela plagiou começaram a ser publicados em Outubro de 2007, no meu primeiro blog: Eu e minhas palavras. Dá se ai uma grande diferença de tempo!

Expresso aqui o meu REPÚDIO AO PLÁGIO.

E mais ainda o meu repúdio a tentativa de manipular os leitores a um pensamento no mínimo, estúpido. Por que basta saber usar a matemática para entender que o tempo passa.

Por favor, não nos chamem de burros assim descaradamente!







segunda-feira, 13 de abril de 2009

TEXTOS PLAGIADOS

Queridos leitores, amigos e visitantes deste blog.


Quando publicamos nossos textos e poesias na Web estamos sujeitos a tudo. Desde a admiração por parte daqueles que se identificam com nossas palavras até a indevida apropriação das nossas produções, o chamado: plágio.

Pois bem, graças ao apoio de alguns leitores, que têm se tornado grandes amigos e defensores de uma causa muito mais do que nobre, tomei conhecimento de que meus textos postados aqui no Crônicas de Afeto e no Eu e minhas palavras estavam sendo plagiados descaradamente - o que já foi uma ingrata surpresa.

Não bastasse os pregos nas mãos vieram os cravos nos pés - diversos textos em dois blogs, a saber: Fragmentos de Mim, (Cris) e Mente Brilhante Atrofiada (Carlos Eduardo).

Não entrarei nos méritos do plágio, pois esse é o assunto do próximo post!

Minha intenção não é denegrir a imagem dos respectivos donos dos blogs. Mas acima de tudo, luto por respeito e transparência!


Vejam a lista dos meus textos que foram plagiados por Cris, dona do Blog Fragmentos de Mim.


24 de Março de 2009
PLÁGIO: Fragmentos da minha alma
TEXTO ORIGINAL:
OUTRA VEZ


19 de Março de 2009
PLÁGIO: Uma viagem, o amor e a vida.
TEXTO ORIGINAL:
CADA VEZ MAIS ESSENCIAL


03 de Março de 2009
PLÁGIO: A Vida e suas esperas
TEXTO ORIGINAL:
O PRAZER DA ESPERA (Crônicas de Afeto)
O PRAZER DA ESPERA (Eu e minhas palavras)


16 de Fevereiro de 2009
PLÁGIO: Sonho, vida e uma colcha de retalhos
TEXTO ORIGINAL:
FALTA (Crônicas de Afeto)
FALTA (Eu e minhas palavras)


10 de Fevereiro de 2009
PLÁGIO: Nos dias de hoje...
TEXTO ORIGINAL:
O HOJE, O AMANHÃ E AS NOSSAS EMOÇÕES (Crônicas de Afeto)
O HOJE, O AMANHÃ E AS NOSSAS EMOÇÕES (Eu e minhas palavras)


05 de Fevereiro de 2009
PLÁGIO: Fragmentos de Mim
TEXTO ORIGINAL:
QUE MARCAS VOCÊ TEM DEIXADO?


14 de Janeiro de 2009
PLÁGIO: Fragmentos da minha alma
TEXTO ORIGINAL:
SE ESSE TEXTO FOSSE DE AMOR



Vejam a lista dos meus textos que foram plagiados por Carlos Eduardo, dono do Blog Mente Brilhante Atrofiada.


14 de Novembro de 2008
PLÁGIO: Tantas coisas
TEXTO ORIGINAL: TANTAS COISAS

PLÁGIO: Sobre amor e sobre amar
TEXTO ORIGINAL: SOBRE O AMOR E SOBRE AMAR


PLÁGIO: Falta
TEXTO ORIGINAL: FALTA


PLÁGIO: Que marcas você tem deixado?
TEXTO ORIGINAL: QUE MARCAS VOCÊ TEM DEIXADO?


PLÁGIO: O hoje, o amanhã e as nossas emoções
TEXTO ORIGINAL: O HOJE, O AMANHÃ E AS NOSSAS EMOÇÕES


PLÁGIO: Aos meus alunos
TEXTO ORIGINAL: AOS MEUS ALUNOS




O que vocês acham?

TEXTOS PLAGIADOS

Queridos leitores, amigos e visitantes deste blog.


Quando publicamos nossos textos e poesias na Web estamos sujeitos a tudo. Desde a admiração por parte daqueles que se identificam com nossas palavras até a indevida apropriação das nossas produções, o chamado: plágio.

Pois bem, graças ao apoio de alguns leitores, que têm se tornado grandes amigos e defensores de uma causa muito mais do que nobre, tomei conhecimento de que meus textos postados aqui no Crônicas de Afeto e no Eu e minhas palavras estavam sendo plagiados descaradamente - o que já foi uma ingrata surpresa.

Não bastasse os pregos nas mãos vieram os cravos nos pés - diversos textos em dois blogs, a saber: Fragmentos de Mim, (Cris) e Mente Brilhante Atrofiada (Carlos Eduardo).

Não entrarei nos méritos do plágio, pois esse é o assunto do próximo post!

Minha intenção não é denegrir a imagem dos respectivos donos dos blogs. Mas acima de tudo, luto por respeito e transparência!


Vejam a lista dos meus textos que foram plagiados por Cris, dona do Blog Fragmentos de Mim.


24 de Março de 2009
PLÁGIO: Fragmentos da minha alma
TEXTO ORIGINAL:
OUTRA VEZ


19 de Março de 2009
PLÁGIO: Uma viagem, o amor e a vida.
TEXTO ORIGINAL:
CADA VEZ MAIS ESSENCIAL


03 de Março de 2009
PLÁGIO: A Vida e suas esperas
TEXTO ORIGINAL:
O PRAZER DA ESPERA (Crônicas de Afeto)
O PRAZER DA ESPERA (Eu e minhas palavras)


16 de Fevereiro de 2009
PLÁGIO: Sonho, vida e uma colcha de retalhos
TEXTO ORIGINAL:
FALTA (Crônicas de Afeto)
FALTA (Eu e minhas palavras)


10 de Fevereiro de 2009
PLÁGIO: Nos dias de hoje...
TEXTO ORIGINAL:
O HOJE, O AMANHÃ E AS NOSSAS EMOÇÕES (Crônicas de Afeto)
O HOJE, O AMANHÃ E AS NOSSAS EMOÇÕES (Eu e minhas palavras)


05 de Fevereiro de 2009
PLÁGIO: Fragmentos de Mim
TEXTO ORIGINAL:
QUE MARCAS VOCÊ TEM DEIXADO?


14 de Janeiro de 2009
PLÁGIO: Fragmentos da minha alma
TEXTO ORIGINAL:
SE ESSE TEXTO FOSSE DE AMOR



Vejam a lista dos meus textos que foram plagiados por Carlos Eduardo, dono do Blog Mente Brilhante Atrofiada.


14 de Novembro de 2008
PLÁGIO: Tantas coisas
TEXTO ORIGINAL: TANTAS COISAS

PLÁGIO: Sobre amor e sobre amar
TEXTO ORIGINAL: SOBRE O AMOR E SOBRE AMAR


PLÁGIO: Falta
TEXTO ORIGINAL: FALTA


PLÁGIO: Que marcas você tem deixado?
TEXTO ORIGINAL: QUE MARCAS VOCÊ TEM DEIXADO?


PLÁGIO: O hoje, o amanhã e as nossas emoções
TEXTO ORIGINAL: O HOJE, O AMANHÃ E AS NOSSAS EMOÇÕES


PLÁGIO: Aos meus alunos
TEXTO ORIGINAL: AOS MEUS ALUNOS




O que vocês acham?

domingo, 12 de abril de 2009

A tentação do plágio

Por WALTER LÚCIO DE ALENCAR PRAXEDES
Postado mediante permissão do autor.
Fonte: http://www.espacoacademico.com.br/024/24wlap.htm


Para expiação do pecado capital do mundo do conhecimento que é o plágio, um primeiro passo pode ser a simples confissão. Nos livramos da culpa do plágio citando a fonte de uma informação ou argumento.

Quando um autor perde a capacidade de resistir ao mal o plágio se consuma. O ato de plagiar é então considerado um crime hediondo. Em seu julgamento o réu será acusado de premeditação, falta de escrúpulos, desonestidade, falta de ética profissional. Aos poucos os argumentos condenatórios resvalarão para o campo da moral. No comportamento anterior do réu serão buscados indícios de vileza, vulgaridade e lascívia. Com tão pungente peça acusatória o veredicto final só poderá ser a condenação ao ostracismo intelectual.

É claro que a defesa poderá sempre alegar que o crime foi passional, argumentando que o acusado não resistiu a um impulso irracional de apropriação indevida da criação alheia e agiu por amor, não por inveja ou cobiça.

Se um texto é uma espécie de filho que colocamos no mundo, a moral nos ensina que o melhor é que não seja fruto de um incesto. O plágio é um incesto que realizamos com um irmão ou irmã de ofício, que nos seduziu através do seu texto. A atração por plagiar é como um desejo incestuoso do qual nos afastamos se resignando à imperfeição do nosso próprio texto.

Quer seja o plágio considerado como um vulgar crime motivado pela falta de ética, ou como um ato passional, e até mesmo um incesto, no mundo das letras não conseguimos evitar um sentimento misto de repulsa e compaixão pelo criminoso plagiário, considerado mais uma pobre vítima de uma tentação demoníaca.

Ao autor considerado pelos pares como sério, consistente e inovador pode ser relevada uma falta até grave em sua vida privada. Dificilmente, porém, lhe será concedido o perdão por um plágio comprovado e às vezes apenas presumido.

Podemos, então, concluir que uma interdição tão severa como a que paira sobre o ato de plagiar só pode mesmo ser explicada pela existência de um desejo de transgressão que tenha a mesma intensidade.



________________________
Doutor em Educação pela USP e professor de sociologia na Universidade Estadual de Maringá e Faculdades Nobel. É co-autor dos livros O Mercosul e a sociedade global (12ª Ed. 2002) e Dom Hélder Câmara: entre o poder e a profecia (1997)

A tentação do plágio

Por WALTER LÚCIO DE ALENCAR PRAXEDES
Postado mediante permissão do autor.
Fonte: http://www.espacoacademico.com.br/024/24wlap.htm


Para expiação do pecado capital do mundo do conhecimento que é o plágio, um primeiro passo pode ser a simples confissão. Nos livramos da culpa do plágio citando a fonte de uma informação ou argumento.

Quando um autor perde a capacidade de resistir ao mal o plágio se consuma. O ato de plagiar é então considerado um crime hediondo. Em seu julgamento o réu será acusado de premeditação, falta de escrúpulos, desonestidade, falta de ética profissional. Aos poucos os argumentos condenatórios resvalarão para o campo da moral. No comportamento anterior do réu serão buscados indícios de vileza, vulgaridade e lascívia. Com tão pungente peça acusatória o veredicto final só poderá ser a condenação ao ostracismo intelectual.

É claro que a defesa poderá sempre alegar que o crime foi passional, argumentando que o acusado não resistiu a um impulso irracional de apropriação indevida da criação alheia e agiu por amor, não por inveja ou cobiça.

Se um texto é uma espécie de filho que colocamos no mundo, a moral nos ensina que o melhor é que não seja fruto de um incesto. O plágio é um incesto que realizamos com um irmão ou irmã de ofício, que nos seduziu através do seu texto. A atração por plagiar é como um desejo incestuoso do qual nos afastamos se resignando à imperfeição do nosso próprio texto.

Quer seja o plágio considerado como um vulgar crime motivado pela falta de ética, ou como um ato passional, e até mesmo um incesto, no mundo das letras não conseguimos evitar um sentimento misto de repulsa e compaixão pelo criminoso plagiário, considerado mais uma pobre vítima de uma tentação demoníaca.

Ao autor considerado pelos pares como sério, consistente e inovador pode ser relevada uma falta até grave em sua vida privada. Dificilmente, porém, lhe será concedido o perdão por um plágio comprovado e às vezes apenas presumido.

Podemos, então, concluir que uma interdição tão severa como a que paira sobre o ato de plagiar só pode mesmo ser explicada pela existência de um desejo de transgressão que tenha a mesma intensidade.



________________________
Doutor em Educação pela USP e professor de sociologia na Universidade Estadual de Maringá e Faculdades Nobel. É co-autor dos livros O Mercosul e a sociedade global (12ª Ed. 2002) e Dom Hélder Câmara: entre o poder e a profecia (1997)